Na galeria de arte
- julinha

- 25 de ago.
- 4 min de leitura
As luzes já haviam sido apagadas na maior parte da galeria, restando apenas os refletores discretos sobre as obras principais. Sou furadora de arte e costumo ficar até o último cliente mas este estava passando um pouco da hora . Já havia colocado a placa de fechado . Ele reparou e me perguntou se estava sendo expulso , como parecia um provável comprador disse que não , que poderia levar o tempo que fosse necessário , mas no fundo queria ir embora . Ele caminhava devagar pelo corredor, a ponta dos dedos deslizando pela borda da parede fria, até parar diante de um quadro iluminado em tons vermelhos intensos . “ gosto desse daqui me trás um ar de melancolia dramática “ cheguei mais perto minha presença refletida discretamente no vidro que cobria a pintura assenti . Perguntei “ o que você busca ?” Ele disse “ algo que me tire da zona de conforto “ . Perguntei “ você é daqueles que prefere explorar a galeria sozinho ?” Ele deu um sorriso enviesado e disse “ não quando estou em boa companhia “ fiquei envergonhada e o acompanhei enquanto observava os quadros . Ele parou diante de um abstrato mas não o suficiente para deixar despercebido o tom erótico . “ é disso que estou falando. O que você acha ?” Eu respondi “ acho que está nos seus padrões de fora da zona de conforto “. Ele permanece olhando a obra em silêncio. Ela alto esguio , os cabelos cor de mel combinavam com seus olhoe parecia forte embaixo daquela roupa casual . “ sabe , eu preciso sentir o que o autor sentiu ao pinta lá “ e senti o ar de só de malícia . Eu cheguei por trás tapei seus olhos e comecei a narrar “ são as sombras de um casal de amantes , cujos corpos se misturam em luxúria , há um que de proibido “ : ele segurou minhas mãos nos seus ombros e perguntou “ e o que eles fazem ?” Respondi “ ai vem a interpretação pessoal de cada um … o que vc gostaria que eles tivessem fazendo “ ele abriu os olhos e se virou até mim me olhando como uma presa “ São tantas possibilidades “ ele fala baixinho sussurrando no meu ouvido . Acho que estão nas preliminares …. Como a gente “ eu dei um sorriso de canto de boca e disse “ como a gente ?”
Quando ele inclinou o rosto próximo ao meu, não foi um beijo imediato — foi a pausa, o sopro quente, o quase. O reflexo dos dois no vidro parecia uma obra à parte: desejo transformado em imagem, como se fossem eles a nova exposição secreta da noite
Ele brincou com as alças do meu vestido e disse “ quero sentir a volúpia que ele sentiu “ abaixando mais a alça e deixando meu seios expostos o tesão foi maior que a vergonha . “ você acha que ela estava assim ?” Perguntei enquanto esfreguei meus seios com as duas mãos . Foi aí então que ele me deu um beijo ardente com uma mão segurando minha nuca a outra o meu peito brincando com meu bico duro . “ já sei como aguçar seus sentidos “ falei guiandosua a mão com firmeza, pelo corredor silencioso até uma sala lateral, onde esculturas se erguiam em pedestais iluminados por focos de luz dourada. Cada sombra projetada parecia criar espectadores invisíveis, cúmplices mudos daquela transgressão.
Eu me apoiei contra a parede branca, o contraste entre a frieza da superfície e o calor do corpo dele arrancando-lhe um suspiro contido. O beijo se intensificou e a sua mão percorreu toda a minha silhueta com lentidão deliberada, como se a estivesse esculpindo, curva por curva chegando a minha bunda bem marcada pelo vestido . Minhas mãos também percorreram seu corpo sentindo os músculos fortes sob a blusa , que tirei umas diariamente . Ele sim parecia uma escultura viva . Desabotoou o short e o abaixou junto a cueca revelando uma rola média mas grossa e latejante “ estou gostando dessa exploração artística “ e minha mão foi diretamente para sua rola fazendo movimentos de vai e vem , horas circulares , e ele gemeu de prazer quando rodei o polegar no freio da sua glande . Num movimento brusco ele terminou de tirar meu vestido que pendeu no chão me deixando completamente nua “ você sim pare e uma musa “ ele disse com a voz rouca . Ele se inclinou mais pra frente roçando sua rola em mim . O reflexo em um espelho decorativo capturava a cena — dois corpos se fundindo sob a penumbra, iluminados apenas pelo foco teatral que os transformava em obra viva, intensa, pulsante. Ele notou umas lonas jogadas no chão e me convidou a deitar sobre elas e eu aceitei , ele colocou a cabeça por entre as minhas pernas e começou a lamber minha buceta num ritmo frenético . Eu ardia de tesão em meio as esculturas frias . Ele abriu meus grandes lábios e enfiou dois dedos que começaram com um movimento sincronizado pra frente e para traz . desejo ali não era apressado e ambos aproveitavam cada minuto . Ele chupou meu clítoris o que me fez arfar. Numa respiração entre cortada ele diz “ quero muito te comer curadora . Eu abro mais as pernas colocando os pés nos seus ombros e deixo me penetrar e sinto cada cm sendo abraçado pela minha buceta . Ele começa a socar com força abrindo mais as minhas pernas . Eu gemia a cada estocada . Num movimento brusco ele me virou de quarto e continuou a meter com força . Eu segurava a lona pra me sustentar . Quando ele começou a meter freneticamente senti meu corpo se estremecer e gozei num gemido lento , ele gozando junto comigo tirando rápido sua rola de mim o leite escorrendo pela minha bunda . Ambos permaneceram deitados arfando em silêncio , olhando um para os olhos do outro até que ele diz “ acho que consegui entender perfeitamente o quadro , vou levar junto dessa impressão vivida “ . Eu sorri e nos levantamos . Tirei o quadro pendurado e embalei ainda suando e arfando . Entreguei disenro “ acho que fez uma belíssima compra “ . Ele diz “ só porque você me fez enxergar todos os sentidos dessa obra “ e saiu . Eu permaneci ainda no balcão assimilando o que havia acontecido e a puta compra que conseguirá




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